[FP] Abby M. Thomas

Abigail Marie Thomas

Seu personagem

It ain't easy, growin' up in world war 3

RESUMO PSICOLÓGICO: Abby sofre de algo chamado: transtorno de personalidade antissocial e tem dois ou três pensamentos bondosos por dia. Depois de ver seu irmão matar brutalmente o pai sem nenhum motivo aparente, a doença só fez se agravar. Porém, Abby tem lábia o suficiente para escondê-la e sabe como manipular os outros. Sabe como conquistar quando quer, e só não esconde melhor quando está drogada porque é praticamente impossível disfarçar os olhos avermelhados. Desprovida de qualquer sentimento verdadeiro, daria uma ótima atriz.
GOSTOS: Cigarro, qualquer tipo de droga, vodka, chocolate, cheiro de gasolina, sangue, zumbis, inverno, álcool, música, solidão, morte, rosas, livros, guitarras, baterias, chuva, neve, cookies, sexo, rock, ódio.
DESGOSTOS: Frescura, verdura, descrentes, falsos religiosos, medrosos.
MEDOS E HABILIDADES: Morrer muito velha; Tocar violão, guitarra, bateria e piano, manipular qualquer pessoas, fingir sentimentos.
MANIAS: Roer as unhas, morder o lábio inferior quando está tentando falar a verdade.




Dona de uma lábia incontestável, Abby sabe fingir e convencer as pessoas à sua volta a fazer o que ela quer. Porém, ela é bem seleta em relação às pessoas a quem quer enganar ou deseja se beneficiar de alguma forma. Furtiva e estratégica, consegue roubar qualquer coisa, grande ou pequena, e tem muitos bens pessoais socados em seu guarda roupa.

Distante da mãe e do irmão, por culpa da doença e de tudo que vivenciou, criou um escudo que envolve a si mesma em toda e qualquer situação. Desprovida de qualquer sentimento solidário com quem quer que seja, não se apega a ninguém, e se um dia chegar a se apegar, é capaz de cometer loucuras para tê-la sua para sempre.

Às vezes, se vê perdida num mundo só e exclusivamente seu e nem tente tirá-la de lá, pois as consequências são extremamente desagradáveis.

HISTÓRIA

CONTE-NOS TUDO!

Até os 7 anos de idade, Abby cresceu numa família desestruturada. Seus pais brigavam todos os dias, e ela nunca nunca se via em paz dentro de casa. Odiava o pai. Odiava a mãe. Odiava o irmão. Não lhes dirigia uma única palavra nunca.

Com 12 anos, tudo parecia estar em paz. Seus pais já não brigavam - não se falavam, mas também discutiam constantemente -, seu irmão passava mais tempo em casa do que fora dela. Mas só parecia. Mike - seu irmão - entrava em casa depois de uma das, agora, raras vezes em que ele saía. A cena que presenciou ao sair da cozinha fora rápida, e ao seu ver sem nexo algum. Seu irmão segurava uma faca já ensanguentada e seu pai estava ajoelhado aos seus pés, reclamando sobre qualquer coisa.

Sua mãe não esboçava reação nenhuma, e nem ela própria conseguia fazer algo. Tudo bem, seu pai não era a pessoa que ela amava, até porque ela não sabia nem se amava a si própria. Seu irmão estocava a faca no corpo do seu pai em diversos lugares até que por fim, ele já não tinha mais vida.

Alguma coisa dentro dela a mandava correr, mas não conseguia obedecer. Imune de qualquer sentimento, ela só conseguia tentar imaginar porque o irmão fizera aquilo, mas agora ele vinha em sua direção, com a faca apontada para ela e sorrindo sarcasticamente. Num reflexo, segurou a mão que lhe apontava a faca e sua expressão se tornou séria.

Eles próprios enterraram o corpo do homem no quintal de casa e limparam todo o sangue que os incriminava de qualquer coisa. Como se fosse possível, distanciou-se ainda mais da mãe e do irmão, e vivia num mundo próprio, matando mentalmente qualquer que lhe perturbasse e fazendo guardando todo e qualquer tipo de arma que encontrasse e que lhe servisse num "apocalipse zumbi".

Algo a enlouquece, pois ela sente, frequentemente, a presença do pai depois que o viu ser morto.

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